T. S. Eliot: Antologia Poética


Não deixaremos de explorar
E no fim do nosso explorar
Será começar onde começámos
E conhecer o lugar pela primeira vez
Através do desconhecido portão relembrado
Quando o último pedaço de terra descobrir
É aquele que foi o começo;
Na fonte do rio mais longo
A voz da queda-d'água escondida
E as crianças na macieira
Desconhecido, porque não cuidada
Mas ouvida, meio ouvida, na quietude
Entre duas ondas do mar.
Depressa, agora, aqui, agora sempre -
Uma condição de completa simplicidade
(Custando não menos que tudo)
E tudo estará certo e
Toda a espécie de coisas estarão certas
Quando as línguas da chama estão dobradas para dentro
Em direcção aos nós coroados do fogo
E o fogo e as rosas são só um.

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