Herberto Helder: Photomaton & Vox


somos em todos os instantes quase a nossa morada incerta, estamos sempre à beira de uma indefinida identidade. Encontre-me quem quiser; não vou à procura de ninguém, não vou à minha procura. Apareço às vezes diante de mim, ou julgo ser eu – eu que vejo ou eu que apareço. Ouço vozes; devem ser minhas. Poderei dizer que são cenas da minha voz?

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